BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana do Narguilé

Lenda da Cigana do Narguilé
                                                           
Na Idade Antiga, Nagib era uma adolescente cigana que pertencia aos beduínos do deserto. Um certo dia sua caravana encontrou um oásis e a garota penetrou dentro dele. De repente, ela tropeçou num buraco, torceu a perna, olhou para o lado e viu uma naja em sua frente. Sem poder andar, a pequena fez a seguinte oração:
- Santa Sara, por favor, me salve!       
Deste jeito a santa apareceu, transformou a cobra num narguilé e falou:
- Este instrumento é mágico porque significa a purificação do ambiente através de ervas naturais. Mas nunca tente usá-lo antes de ingerir bebida alcoólica, pois este tipo de drink torna o narguilé impuro.
Uma certa noite, houve uma festa no acampamento, Nagib bebeu poções com álcool e depois foi bailar a Dança do Narguilé, onde ela bailou no ritmo do tambor com este objeto nas mãos. Porém, no final da coreografia, a moça se esqueceu da regra e fumou este cachimbo. Então naquele mesmo instante o objeto explodiu, a garota pegou fogo e morreu.
O tempo passou e em 2012, Claudia, uma jovem do interior do Paraná foi a um terreiro espiritual, onde a médium falou que sua entidade protetora era a Cigana no Narguilé. Naquela noite ela sonhou com uma odalisca que disse-lhe:
- Sou a Cigana do Narguile, sua protetora. Por favor, se for fumar este objeto, não beba antes.
Naquele mesmo instante a jovem levantou assustada.
Um mês depois, esta moça foi bailar a Dança do Narguilé numa festa étnica. Depois da sua apresentação, ela tomou um copo de bebida alcoólica e foi fumar o objeto do lado de fora com seus amigos. Claudia fumava normalmente, quando, de repente ela esbarrou em uma garrafa com álcool, utilizada para acender o cachimbo e acabou tento o corpo queimado após uma explosão. A donzela foi levada ao hospital, mas não resistiu e acabou morrendo.
Assim por causa desta lenda surgiu o mito de que não se deve beber álcool antes de fumar este tipo de cachimbo e que é recomendável pedir permissão à cigana do Narguilé antes de usá-lo.
Luciana do Rocio Mallon 


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