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Corroborando com a análise feita na mensagem enviada neste sábado: “Está em nossas mãos”, leia a seguir o texto “saído do forno” de Fernando Rodrigues:

O fator que irá determinar o vencedor do pleito é “A TAXA DE ABSTENÇÃO”.

Vejamos se o prognóstico que fiz face a análise desses eleitores que deixarão de votar se confirma nas urnas:

1-  A diferença entre os candidatos deve oscilar próximo aos 2 pontos percentuais;

2-  A análise aponta vantagem para o candidato José Serra.

 

Lourenço Nisticò Sanches

              LNSanches@terra.com.br

 

 

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21h27 - 30/10/2010

 

Taxa de abstenção é incógnita da eleição

Terminada a campanha eleitoral de 2010, divulgadas todas as pesquisas de intenção de voto. Não há como não apontar Dilma Rousseff (PT) como favorita para se tornar neste domingo, dia 31 de outubro, a primeira mulher presidente do Brasil.

 

Há, entretanto, um fator que tem intrigado os analistas das duas campanhas: a taxa de abstenção.

 

Os institutos de pesquisa dão vitória para Dilma. No Datafolha, ela tem 55% contra 45% de José Serra (PSDB), considerando-se os votos válidos. Essa sondagem e a de outros institutos, entretanto, não tem como aferir com precisão a taxa de abstenção que pode ser registrada nos diferentes Estados.

 

Sabe-se que a abstenção sempre aumenta em segundos turnos. Desta vez, há um fator complicador. Nunca houve tão poucos segundos turnos nos Estados. Serão apenas 9 os governadores a serem escolhidos em segundo turno, representando meros 14% dos eleitores, como apontou um post de 8.out.2010.

 

Ou seja, no domingo a imensa maioria dos eleitores não vota mais para deputado estadual, deputado federal, senador nem governador. Os cabos eleitorais desses políticos foram desmobilizados.

 

Qual efeito terá esse cenário até hoje inédito em eleições brasileiras? Não se sabe. O Blog fez um estudo com as taxas de abstenção recentes e cruzou com as de Estados nos quais não há eleição de segundo turno para governador agora em 2010. O post abaixo mostra que há mais tendência de abstenção em Estados nos quais Dilma foi vencedora no último dia 3 de outubro.

 

Mas o mais lógico, é claro, seria que a taxa de abstenção acabe se distribuindo proporcionalmente entre os dois candidatos. Menos eleitores de Dilma e de Serra vão comparecer às urnas. Ou seja, não haveria efeito sobre o que estão mostrando as tendências das pesquisas.

 

Como não há histórico anterior de situações semelhantes, não há como afirmar com 100% de segurança que a hipótese do parágrafo anterior é a que vai se materializar como realidade.

 

Por Fernando Rodrigues

 

 

 

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